terça-feira, 7 de agosto de 2012

Com mãos nem sempre vazias
eu me encaixo em lugares não apreciáveis
Não porque tenho motivos
Eu me solto ao vento
Sem tormento, não quero parecer cruel ou boa demais
Mas isso é capricho
Porque eu não me solto?
Porque me policio?
E talvez se eu não agisse assim
eu não me sentiria tão preza ou fora do eixo
Sem padrão
Sem mão
Proporção
O que eu posso esperar?
De ti
De mim
Em primeiro lugar
Não me coloco em primeiro lugar
É assunto pra depois
Pra pensar
Pra criar
Me crio
E conduzo em formas desnecessárias
Ou óbvias
Mas não consigo
Pois não me encaixo
Me deixo levar
Me deixo
Levo
E deixo.